(De notar que esta análise faz parte da republicação de algumas análises do PSGames Power, o blog a que este sucedeu, e esta análise algo reajustada agora, é originalmente de 2016)
Resident Evil 5 segue a história de Chris Redfield mais uma vez, sendo que é o jogo da série principal que pega mais uma vez nele após os eventos de RE1. O que difere na jogabilidade de Chris deste para os tempos de RE1 é o sistema de combate e movimentação, ou seja a jogabilidade, que tem como base o RE4 pois foi com o regresso de Leon que houve esta grande mudança, que foi para melhor, dando uma qualidade superior ao jogo.
Quanto à história vamos para África para um local fictício (Kijuju), onde Whesker anda juntamente com os seus cúmplices a espalhar um vírus chamado de Uroboros que é uma nova formula poderosa do que já vimos, para criar novas BOW (Bio Organic Weapon/Armas Bio-Organicas), e de parasitas com base no que vimos no RE4, isto de maneira a tomar controlo dos habitantes da região de Kijuju, sendo que os infectados ficam conhecidos como Majini, à semelhança como disse aos Ganados de RE4. Ao chegarmos lá conhecemos a nossa parceira, Sheeva, que tal como nós faz parte da BSAA (Bioterrorism Security Assessment Alliance), que visa combater ameaças de Bioterrorismo. Rapidamente somos informados do nosso objectivo inicial e claro, entramos em acção, e é aqui que se começa a notar a grande novidade do jogo, o factor de parceiro.
Embora as razões para o jogo ter ganhado um sistema de co-op não tenham sido as melhores, é um elemento bem vindo, sendo que andamos em acção com Chris e Sheeva e temos novos elementos na jogabilidade, como a possibilidade de chamar o nosso parceiro (que a solo é controlado pela IA do jogo), de como Chris impulsionar a Sheeva para locais inacessíveis para obter itens, de fazer ataques em conjunto com ela, de quando em apuros ou em risco de vida, de receber ajuda da parte dela e/ou ser curados com spray, e após passarmos o jogo pelo menos uma vez, ganhamos a habilidade de repassar o jogo no papel de Sheeva ou Chris, sendo que na primeira Sheeva está bloqueado à IA ou ao 2º jogador. Quanto ao co-op online e/ou local, basicamente funciona como nos outros jogos, podemos juntar-nos a jogos públicos, ou privados através de convites que podemos enviar para se juntarem a nós, ou receber para nos juntarmos aos de outros jogadores, com a possibilidade de comunicação de voz com um headset, sendo que esta experiência torna-se mais interessante quando temos um jogador humano como parceiro, e isso é o que faz desta uma alternativa a jogar sozinho e que enriquece, em muito, o a experiência do jogo.
Indo à jogabilidade em semelhança ao RE4, recebe algumas novidades que se baseiam mais na base do co-op (seja com a IA do jogo ou com um humano), mas sim também na possibilidade de actualizar as nossas armas com mais poder de fogo, capacidade de munição, etc..., temos uma variedade de armas, bem como as míticas armas com munição infinita (que ganhamos acesso ao as adquirir com pontos ganhos no fim de cada capítulo com base no nosso desempenho, e após cumprirmos certos requerimentos), e desta vez, em vez de uma galeria de tiro para obter as bottle caps introduzidas no RE4 com modelos das personagens, temos de as adquirir tal como as armas infinitas e desbloquear as mesmas ao destruirmos os emblemas espalhados pelo jogo.
O jogo na minha opinião tem a qualidade esperada da série, jogabilidade interessante, ambientes bem construídos, batalhas interessantes, o elemento de suspense e horror, fugindo à base zombie tal como o RE4 em que enfrentamos inimigos humanos, com a capacidade de usarem armas como paus de dinamite e lança flechas.
Para além da edição regular, há também a Gold Edition, com suporte para o PS Move, algo que aumenta a experiência de jogo visto que o sistema de combate com armas de fogo do jogo encaixa bem na mística e fórmula do Move, sendo que esta edição conta ainda com os 2 DLC de história, com o modo Versus que serve como um modo online onde os jogadores se podem enfrentar. Toda a experiência do jogo é ainda estendida com o já conhecido e adorado Mercenaries mode, onde temos de eliminar inimigos para obter pontuação e mesmo extensão do tempo. Melhor que isto é experimentarem o jogo, que é um dos grandes na franquia.
Um bom jogo de Resident Evil mas que acaba por fugir ao survival horror, passando a ser um survival, tal como 4 basicamente, e ai ficou o problema, no que toca a jogabilidade reaproveitaram o sistema todo do 4 basicamente, com polimento aqui e ali, mas pronto, a introdução do sistema de parceiro foi interessante, mesmo que não tenha sido uma ideia originalmente pelas melhores razões, já o online fica bem vindo, e o co-op é fenomenal nesta experiência, merecendo todo o jogo uma nota 8/10 no fim.




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