Análise - Acre Crisis

Se jogos de horror com um aspecto retro e dinossauros à mistura é a vossa onda então Acre Crisis de David Pateti é uma título a terem em consideração, pois vão encontrar aqui uma jornada de sobrevivência até sólida com uma ou outra questão mas que se aguenta bem a meu ver.

A Premissa Jurássica:

Em suma nesta jornada vão encarnar Tais Oliveira, membro da policia militar brasileira como parte de uma brigada destaca para se aventurar no meio mais amazónica do Acre em busca de perceber o que se passa por lá no ano de 1992, isto seguindo a linha de história que umas décadas antes a mando do governo foram conduzidas experiências secretas de desenvolvimento de armas como parte de um projecto denominada Traíra.

Captura feita por Gaming Power PT

O helicóptero que leva esta brigada é atacado por umas criaturas não identificadas e despenha-se, a equipa dispersa-se e Tais tenta encontrar sobreviventes descobrindo muito rapidamente que nem tudo é o que parece e que a região é assulada por monstros pré-históricos. Enquanto tenta descobrir o destino da sua equipa, sobreviver contra a ameaça de dinossauros e descobrir mais do originou tudo isto de certa maneira, ela ou nós vamos ter bastante terreno para percorrer até, ou melhor dizendo, atravessar a passo de corrida como irei explicar na próxima secção, mas de notar que a premissa é sólida, nem sempre encontros com npc’s da região serão interessantes ou dai, relevantes sinceramente, mas não é isso a meu ver que tira interesse na história.

O Salto Olímpico de Tais:

A jogabilidade aqui não tem muito a apontar. Seguem numa perspectiva de primeira pessoa, pelo caminho do modo história vão encontrando mantimentos de cura, armas e munição respectivamente. Também vão ter alguns bidões que podem atirar para rebentar e lidar com aglomerados de dinossauros mais pequenos ou causar danos nos maiorzitos como o T-Rex. Pequenas porções de vários dos pequenos por norma vão dar mais trabalho a lidar do que os grandalhões a meu ver, sendo que vão conseguir muitas vezes alcançar pontos altos para estarem em terreno seguro para lidar com eles, já os pequenos perseguem-vos durantes um bom bocado, formam grupos que vão-se dispersando se conseguirem distância suficiente mas basta pararem ou terem um obstáculo e a situação fica mais complicada, entre o terem de escolher usar o vosso facalhão ou tentar usar uma arma que tem uma queda para sobrevoar os inimigos se eles se aproximarem muito, em que muitas vezes ficam a pensar se não é melhor desligar a assistência de mira, sendo que tive de chegar a fazê-lo.

Captura feita por Gaming Power PT

Vão ter uma bússola que vos mostra um marcador de direcção a seguir e sinceramente mais de metade do tempo fiz as travessias a correr, pois Tais corre mais que os dinossauros, e para desviar-me de obstáculo fiz uso do “mega” salto dela, pois quando correr ela consegue saltar mais do que seria espectável, permitindo chegar ao topo de alguns edifícios ou tanques reservatórios para alcançar aquele ponto seguro para lidar com ameaças mais complicadas, ou para lá está, saltar acima de obstáculos percorrendo até uma boa distância no ar.

Além disto o jogo salva só quando entram em pontos seguros ou chegam a pontos específicos da história, por isso se morrerem no entretanto recomeçam uma secção por vezes, e além disto tudo podem ainda acumular pontos que são transversais ao modo história e não só como o modo horda, em que escolhem o vosso loadout, mapa e aventuram-se contra hordas de dinossauros, sendo que podem durante a vossa aventura principal ou no modo horda por exemplo, gastar pontos a adquirir armamento mais poderoso, granadas, medikits e ainda fatos para Tais, alguns alusivos a franquias como Resident Evil ou Metroid, entre outros, mas que sinceramente não vão ser muito relevantes tendo em conta a perspectiva de primeira pessoa.

Captura feita por Gaming Power PT

Os Pixeis Horripilantes:

Uma das melhores partes deste jogo é o seu aspecto, pois Acre Crisis consegue realmente transmitir com sucesso a meu ver o seu visual reconhecido da era de PS1 por exemplo, com ambientes bem conseguidos meio pixelizados e geométricos que ajudam também com a sua atmosfera e som ambiente vindo da floresta a transmitir uma sensação de sombrio e horripilante, em especial nas alturas em que o sol se começa a pôr e de noite que se não for pela nossa lanterna perdemos a visão basicamente. Em termos de sons não vai haver muito a apontar nem a referir, o sons usados senti que assentavam bem aos dinossauros. Realisticamente esta questão visual é mais algo de experimentar e por vezes até os árvores a brotar à medida que avançam no cenário fica de certa maneira suave ao ponto de muitas vezes não se notar mas ser engraçado quando se repara.

Captura feita por Gaming Power PT

A Conclusão do Horror Jurássico:

Não é uma jornada memorável em termos de história, a jogabilidade tem os seus senãos, em particular a explorar edifícios com mais de um andar, em que quando tentam subir escadas os espaço parece demasiado apertado ao ponto que ficam presos no vazio a tentar atravessar o dito espaço seja para sair de algum lugar, seja para entrar no mesmo. Visualmente o jogo consegue transmitir a sua atmosfera horripilante nesta jornada de horror com perigos jurássicos, lembrando coisas como Dino Crisis mas talvez mais simples, e, de um ponto de vista diferente até.

Captura feita por Gaming Power PT

Se procuram algo com charme retro de horror, que tenha algum elemento de arcada também à parte para jogarem num curto período de tempo, Acre Crisis é uma aquisição recomendada, mas, se procuram algo com uma história mais envolvente talvez devam considerar se querem um shooter sem grande variedade e profundidade e com algumas falhas de jogabilidade.

Esta análise foi feita com uma chave gentilmente cedida pela Sometimes You. 

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