Análise - Wonder Boy: Asha in Monster World

Monster World IV regressa agora na saga Wonder Boy com Wonder Boy: Asha in Monster World, em que no papel de Asha vão percorrer templos em busca de salvar os guardiões dos elementos e restaurar o equilibro no reino que está em caos.

A história é o ponto base da nossa aventura, mas não será uma característica em desenvolvimento profundo. Em simples análise o jogo mete-nos no papel de Asha que ao ouvir uma voz divina parte em direcção ao seu destino, ela acaba a dar de caras com um génio que a irá ajudar a viajar pelo reino, nisto ele leva-a para a cidade onde se situa a rainha de maneira a tornar-se uma guerreira, aqui muito do nada um guarda sugere à mesma que convoque Asha na demanda de salvar os 4 espíritos elementais de maneira a voltar a restaurar ordem ao caos maligno que engloba o mundo de momento, e que está a causar com que vários monstros andam à solta e a assolar os habitantes do reino.

A jogabilidade sim é a base desta aventura de plataformas, também tem uma apresentação bastante simples, podem usar o vosso escudo para se defenderem de ataques, podem fazer um ataque básico no solo e 3 no ar, sendo cada 1 deles em 3 direcções diferente, frente, cima e para baixo em disseram ao chão de maneira a acertarem golpes naqueles inimigos mais rastejantes ou quando querem fazer algumas combinações. Um elemento bastante importante é o uso do vosso companheiro voador, a bola azul pepelogoo, que vos vai ajudar a atravessar obstáculos e a planar para poderem atravessar grandes espaços de queda fatal ou para poderem fazerem o importantíssimo double jump com o qual sem não vão poder chegar a certos locais para continuar a vossa jornada ou para descobrirem os tesouros escondidos em cada um dos níveis do jogo.

Nisto vão ainda ter um ataque especial que podem soltar após encherem uma barra de energia dando golpes normais, o quantos golpes são necessários para a encher vai depender da espada que usam, o que me leva a outro ponto, além dos colecionáveis que vão aumentando o vosso número de vidas, vão ainda ter ouro para encontrar que vos vai servir para gastar a adquirir espadas mais poderosas, escudos com protecção especifica para certos elementos e braceletes que aumentam também a vossa vida base.

Vão ter vários puzzles para pensaram um bocado, ativação de mecanismos para vos abrir caminhos, e afins que vão requerer alguma dedução lógica mas que não será nada do outro mundo em termos de resolução, talvez para os mais novos mas que para os mais velhos não terão assim um grande nível de desafio além de vos deixar a pensar um bocadinho, dito isto eles são bem vindos, dando mais alguma profundidade a níveis que de outra maneira seriam demasiado simples de completar ficando só pela base de terem de varrer inimigos pelo caminho.

Em termos gráficos o jogo é bastante interessante de se ver, mais para o fim os novos locais é que ficam mais interessantes visualmente com nuvens a fazer de caminho ao estilo de algo que se veria saído de Dragon Ball, templos de pirâmides de gêlo com espaços de chão congelado, e afins, o jogo tem toda uma paleta de cores bastante vivas que até é algo usual no estilo de aventuras em estilo do médio oriente desérticos, que é bastante apelativa à vista, em termos de banda sonora a OST também consegue ser algo bastante suave de se ouvir e de si animadora, dando aquele toque final que complementa a nossa jornada sensorial digamos assim.

O jogo é um remake fenomenal, de notar ainda que a quem comprar a versão física do jogo tem acesso ao clássico Monster World IV e pode assim reviver o clássico ou experimentá-lo pela primeira vez e de seguida aventurar-se novamente na mesma jornada refeita. Os designs dos bosses do jogo podiam ser mais interessantes, acaba-se a notar que os sub-bosses têm um estilo mais apelativo que os bosses em si, o que acaba a ser algo um pouco desanimador, também poderia haver um pouco de mais de desafio em termos dos padrões de ataque dos mesmos, pelo menos a partir do modo normal já em hard que podem passar após completarem o jogo não posso referir pois ainda não experimentei o mesmo, mas deduzo que façam mais danos.

No fim é uma excelente entrada na saga Wonder Boy, peca um pouco na dificuldade e podiam ter trabalhado um pouco mais a parte de história, mas mesmo assim, é sem dúvida um novo clássico na minha opinião e merece uma classificação de 8/10, talvez um 9 se não contarem muito com o design algo pobre na minha opinião dos bosses dos templos.

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