(De notar que esta análise faz parte da republicação de algumas análises do PSGames Power, o blog a que este sucedeu, e esta análise algo reajustada agora, é originalmente de 2016)
E de maneira a finalizar ainda para esta semana, após as RetroAnálises de God of War e God of War II, fica aqui a análise ao 3º título da franquia (seguindo a numeração e main plot), claro que pelo meio e depois temos os da PSP, que são no seu caso histórias que se passam antes do primeiro e entre o primeiro e o segundo, tendo em conta ainda o Ascension que mostra o início desta história toda basicamente, mas querendo seguir a main plot mesmo, esta análise concluí a mesma, pelo que mais tarde teremos aqui todo o prazer de vos trazer a nossa opinião sobre os restantes títulos da franquia.
Este dos três foi o que ficou mais curto, muito mais em comparação com os outros dois a meu ver, mas também compreende-se, é suposto dar um final a esta trama toda e basicamente Kratos só tem de subir o Monte Olimpo, embora ache que podiam talvez ter arranjado mais algumas coisas para estender a mesma, a meu ver a mesma ficou muito boa e com elementos interessantes, afinal de contas quem não gostou de dar uma coça no Hercules, ou passar pelos Jardins da Hera? E no fim prefiro ter algo como saiu, do que eles terem tentado estender mais do que deviam e queriam, e dar borrada.
Indo direto ao ponto, o jogo tem a mesma jogabilidade dos anteriores em termos de combate e evolução do armamento do Kratos, claro que temos alguns combos novos e pelo caminho recebemos a visita de uma forma ascendida de Atena que Kratos matou por engano no final do GOWII, e que lhe transforma as suas Blades of Chaos em Blades of Exile, um nome diferente para as armas do costume. Temos também os mesmos colecionáveis, mas existe uma novidade que torna o combate um pouco mais interessante, pena é não termos muitas oportunidade pelo jogo de a usar, que é montar e controlar um Ciclopes, ou um Cerberus, após lhes infligirmos vários danos, podemos fazer um quick time event para os montar e controlar pelo uso das correntes das blades que estão cravadas neles. Temos aqui neste também várias secções de labirintos em que vamos usar as asas de Icarus e encontrar mesmo o seu pai, que foi quem desenhou as armadilhas, e locais complexos do Monte Olimpo.
O argumento do jogo é aonde fica tudo mais interessante mesmo, vamos ter de procurar e ajudar Pandora, que é quem nos vai ajudar a chegar ao topo do Monte e pelo caminho ficamos a saber a sua história de como foi criada por Hephaestus e de como se tornou uma prisioneira de Zeus, e do castigo que Hephaestus recebeu, pelo caminho percebemos também o porquê do comportamento de Zeus e as reais consequências de termos aberto a Caixa de Pandora no primeiro GOW. Vamos matar um punhado de deuses na nossa jornada, basicamente quase todos os que restam, e começamos logo com Poseidon, também vamos enfrentar alguns Titans que se tornam inimigos após Gaia trair Kratos logo no início e revelar que só o estavam a usar para serem libertados. Vamos passar por vários locais, ver mesmo a sepultura de Ares, tudo locais lindíssimos com o poder da PS3 e desta vez a Santa Monica conseguiu realmente deslumbrar a 100% e mostrar a beleza da (sim falo e menciono mais uma vez) a arte e arquitetura da Grécia antiga, e um dos locais mais interessantes na verdade passa por ser o reino de Hades que ficou espetacular, bem como o coliseu onde batalhamos Hercules, que quer vencer-nos e tomar o lugar de Deus da Guerra. Uma das batalhas mais espetaculares pelo seu nível visual é a batalha contra Hades, ficou excelente e mostra o poder total do jogo na PS3, com o uso de efeitos praticamente infalíveis nos poderes de Hades, e no cenário em si.
Em termos de poderes do tipo magias vamos poder agarrar alguns dos próprios deuses, como os ganchos de Hades, que ele usa para arrancar as almas aos seus inimigos, e com eles vamos poder invocar vários dos nossos inimigos em forma de espíritos para ataques rápidos, e vamos ter até mesmo o próprio Hephaestus a criar-nos um par de armas com poderes elétricos através da rocha que Kronos engoliu quando tentou comer o seu filho e Rhea o trocou por essa rocha, e claro que para a obter, vamos descer até Tartarus e enfrentar o próprio Titan e entrar dentro dele para a tirar cá para fora numa sequência de combate com quick time events fenomenal de observar, de participar e com um bom nível de desafio.
Como sempre temos uma banda sonora de bom nível a acompanhar, locais e ambientes fantásticos, batalhas épicas em todo o seu ser, inimigos que regressam para nos complicar o serviço de derrubar o Olimpo e claro um Espartano furioso pronto a passar por cima de tudo e todos, e a não permitir que nada se meta entre ele e o seu objetivo, ou pelo menos assim parece, pois até ele chega a mostrar que tem um coração de verdade e não de pedra. O jogo acaba por ser uma conclusão épica na saga principal, ficando depois com mais 3 jogos que servem como prequelas e side stories, que iluminam a vida do Espartano, e nos dão o seu lado mais humano.
Mais um jogo excelente de God of War e que traz a conclusão épica da main story, com um visual deslumbrante e locais espetaculares, bem como personagens épica, que a maior parte do tempo acabamos a pôr termo nelas. Uma experiência curta mas que dá um fim merecido à história base desta saga inicial, com tudo perfeitamente bem alinhado e lubrificado, conseguindo ser mais curto que as 2 entradas anteriores, mas que consegue na minha perspectiva alcançar a qualidade da primeira entrada, merecendo um 10/10.
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