Análise - Her Majesty’s SPIFFING

 (De notar que esta análise faz parte da republicação de algumas análises do PSGames Power, o blog a que este sucedeu, e esta análise algo reajustada agora, é originalmente de 2018)

Her Majesty’s SPIFFING, um jogo de 2016 da Billy Goat Entertainment que chegou à Switch em 2018, e que pega no Brexit e revela uma aventura curta mas com bom humor para entreter os jogadores que embarcarem nesta jornada espacial.

O jogo pega num contexto pós 2016 em que o Reino Unido saiu com sucesso da UE, mas que os seus governantes falharam na liderança do mesmo em frente, pelo que a rainha decidiu novamente tomar posse das rédeas e voltar a uma monarquia, como ato deste percurso a mesma acredita que já não há lugar para o Reino Unido no planeta Terra e decide enviar uma tripulação numa viagem espacial em busca de um novo mundo nos limites da galáxia para recomeçar um novo capítulo.

Durante a nossa jornada em busca deste novo mundo vamos passar por algumas situações complicadas ao ponto de chegarmos a pegar nos controlos da nossa nave espacial que conta com um cockpit de forma exterior semelhante a um Mini. Seja a usar um velho PC dos anos 90 com leitor de disquetes em busca de uma drive necessária aos controlos da nave, seja no piso inferior a explorar o quarto do cientista que nos acompanhava e desapareceu misteriosamente, ou na superfície do planeta ao qual nos dirigimos, onde houve quem tenha chegado primeiro que nós, o nosso personagem, o Capitão Frank Lee English, e o seu companheiro, Aled Jones, vão sem dúvida divertir a sua audiência, com alguns gags fáceis em que mostram que têm a noção que há quem os esteja a ver (nós).

A jogabilidade é simples para quem já tenha jogado Point n’ Click games, não vamos ter vários cenários, mas os mesmo acabam a ter vários locais, vamos ter de fazer alguma exploração, vão haver alguns momentos bem engraçados, mas infelizmente e apesar do bom humor que o jogo nos passa penso que poderiam ter aproveitado a onda talvez para criar mais situações cómicas ao calhas que os jogadores pudessem ativar, mas mesmo assim as que estão são boas e as que aparecem durante momentos do argumento também. Visualmente e pelo que pude comparar entre esta versão e a de PC, a de PC tem algum polimento superior, e talvez até mesmo na questão de sons que notei ao ver algum gameplay, que na Switch não se ouve, mas mesmo assim, a qualidade da versão da Switch é fenomenal, nesta aventura que toma uma forma mais atual de full 3D com câmera fixa.

Concluindo é um jogo bastante divertido a meu ver, ajuda a relaxar com o seu ambiente leve, pena que seja relativamente curto, a qualidade dos seus puzzles está presente, não são complicados, mas também não são fáceis, ou seja não nos aborrecem, e estão bem inseridos na história que o jogo nos conta, é uma jornada que recomendo a quem goste do género sem dúvida, ou a quem procure um jogo divertido, de ambiente interessante, e com uma história engraçada apesar de não ser assim nada de fenomenal dentro do género Point n’ Click. Por isto a nota final do jogo acaba a ser um 7/10, tem qualidade, mas podia estar mais bem aproveitada a experiência.

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