Resumo das Primeiras 2h de Blades of Fire e do Seu Combate Envolvente

 

Comecei jornada no Blades of Fire (na PS5 se for relevante para quem leia).

Por acaso tinha curiosidade acrescida sendo eu fã de RPG's, e aqui temos um jogo com alguns elementos de RPG na sua fonte mas claro fica mais para um jogo de acção e aventura, mas continuando eu já tinha visto a questão de grandes notas de reviews atribuídas, já tinha visto alguns vídeos de análise de Youtubers mais independentes e tinha gostado até de opiniões e dai a minha curiosidade.

Das 2h de jogo que testei até ao momento fica aqui a prévia da minha opinião.

 

O Combate (o grande ponto forte):

Blades of Fire destaca-se bem na questão do combate, toda a mecânica envolvida na direcção do ataque em conformidade com o botão que usamos, como o Quadrado para um ataque de esquerda para a direita ou no lado esquerdo, de baixo para cima ou na zona inferior do inimigo se usarmos o X e por ai fora.

Este é um dos pontos de maior interesse deste título a meu ver, a falta de hábito ao inicio vai resultar em desafio acrescido até se recordarem inconscientemente dos botões para agirem em conformidade, ainda mais porque têm de ter em atenção a onde o inimigo tem a sua arma que o deixa bloquear o nosso ataque, se tem armadura, o tipo de arma que usam pois pode ou não ter efeito no inimigo, se consegue ou não perfurar a armadura ou "pele" dos inimigos, ou seja uma mecânica envolvida com mais umas quantas que afetam, dão forma e dão interesse e imersão à jogabilidade em geral do jogo, puxando ao nosso lado mais tático deixando de parte na maioria dos casos toda a questão de sentimento só de hack n' slash.

O Mundo Visualmente (detalhes e imersão):

Visualmente até agora temos uma experiência bastante agradável até e que também teve oportunidade de ser trabalhada num mundo algo linear de espaços abertos para percorrer invés de haver mais de mundo aberto.

Mundos abertos são bons mas também é agradável ter algo mais fechado e concentrado, aqueles espaços abertos para explorar mas que nos deixem sonhar com o que os envolve e também permitir que tenhamos ambientes mais trabalhados e cuidados por vezes, e aqui sinto até agora isso a acontecer mas também ainda não fui muito longe. 

O Audio (nada a apontar nem a dizer de relevante):

Em termos sonoros não tenho nada a apontar de mal até agora, só achei estranho o uso de música em um ou outro momento sem sentido, por exemplo musica dramática comigo fora de combate e sem motivo aparente de perigo mas nada demais.

De resto o voice acting até ao momento parece-me bem conseguido, e vai passando as emoções pretendidas por parte dos personagens, só é pena estar agregado ao próximo ponto... 

A História (o calcanhar de Aquiles até ao momento):

A história, eu gosto da fórmula que a MercurySteam está aqui a usar de descobrirmos mais do mundo, das personagens, de eventos e mesmo inimigos, ou pontos de referência a serem transmitidos numa espécie de diário por parte de exploração e interação entre o nosso personagem, Aran de Lira e outro, Adso, que serve mais de companheiro de jornada por exemplo, e que faz anotações dentro da sua perspectiva em dito diário, mas a maneira como a história arranca, achei muito má mesmo, horrível até, criando algum desinteresse devido a não ter grande sentido no seu desenvolvimento apressado de poucos passos para algo "gigante" em termos de proporções.

Para agora parece estar a compor-se mas aquele arranque, não gostei e achei demasiado sem nexo, mas, não quer dizer nada sobre o resto da experiência, só acho que talvez pudessem ter feito de outra maneira, talvez dando alguma informação mais complexa, ou tempo para o inicio se desenvolver.

Lembra-me o Cyberpunk 2077, em que adorei o jogo todo, todo mesmo, particularmente sinto que teve das histórias mais impactantes que "vivi" em todos os meus anos de gaming, mas, em que o arrancar da mesma não deu tempo nenhum para ver o relacionamento da nossa personagem com Jackie a desenvolver-se e ficando tais momentos limitados a uma montagem na forma de cutscene, e depois um dos momentos mais importantes do jogo e que se torna um dos pontos chave do motivo para toda a nossa jornada dali em diante fica preso à relação de amizade profunda entre o nosso personagem e ele, mas lá está, o resto da história é 5 estrelas, mas aquele arranque é de certa maneira horrível nesta questão, e estou a sentir isso aqui. 

E vocês já começaram ou terminaram a vossa aventura, o que acharam ou estão a achar? 

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