Análise - Blossom Tales: The Sleeping King

(De notar que esta análise faz parte da republicação de algumas análises do PSGames Power, o blog a que este sucedeu, e esta análise algo reajustada agora, é originalmente de 2018)

Ora bem, Blossom Tales: The Sleeping King, um jogo da Castle Pixel publicado pela FDG Entertainment, que já deverão reconhecer daqui do nosso portal pela nossa análise ao Oceanhorn (ainda para ser republicada), nem por nada que tanto esse jogo como este entram dentro do género e estilo de The Legend of Zelda, sendo que quem goste mais dos clássicos da SNES e não só vai encontrar neste uma experiência cheia de nostalgia.

Nesta jornada vão viver uma aventura que se passa num formato de narração, isto pode não explicar nada, mas a perspetiva da história é a de que é um avô que está a contar aos seus dois netos, Lily e Chrys, uma história junto à lareira sobre uma valente cavaleira, Lily, do reino de Blossom, que se inicia no dia em que a mesma é condecorada com o estatuto de aprendiz de cavaleira dos Knights of Rose, também nesse mesmo dia dá-se uma tragédia, perpetuada pelo irmão do rei de Blossom, o Feiticeiro Crocus, que com ideia de reunir um maléfico exército e tomar conta do reino, mete o Rei Orchid num sono profundo, também é aqui que a aventura arranca connosco a aventurarmo-nos pelo reino livremente em busca de ingredientes mágicos que vão ser usados pelos druidas reais na criação de uma poção para acordar o rei.

A jogabilidade tal como seria de esperar passa-se por controlarmos Lily com os botões direcionais ou analógico esquerdo, e que em combate podemos executar ataques com a nossa espada num combo de até 3 movimentos que se tratam de ser dois swings e um movimento giratório final, ou efetuar este último ao ficarmos a pressionar o A durante mais tempo do que o normal, podem também pegar e atirar certos objetos para os partir e revelar o seu conteúdo ou para serem armas de arremesso, podemos ainda usar o X e o B para usar duas outras armas opcionais ou itens, que podemos no inventario associar aos ditos botões, e acreditem que vão rotacionar as várias armas que vão desbloqueando ao longo do jogo, desde uma bomba, ou um boomerang, de maneira a aliviar certas zonas de combate com estratégias diferentes ou para ultrapassar certos puzzles do jogo, que vão de mais relaxados a mais desafiantes, mas que são feitos sem grande frustração, com recurso a criar padrões completos, usar arco e flecha para criar setas flamejantes com recurso ao cenário, empurrar objetos para placas de pressão, etc….

O que posso dizer sobre Blossom Tales é que temos um mundo aberto num estilo retro 2D fantástico de se explorar, desde aldeias, o castelo de Blossom, as florestas, cavernas, etc…, temos toda uma gama de cenários e ambientes espetacularmente feitos e os inimigos que vamos defrontando, desde bosses na forma de guardiões flamejantes, ou de outros mais comuns na forma de cogumelos encantados, têm uma apresentação deslumbrante e que apesar de engraçados, não se deve baixar a guarda em relação aos mesmos.

O mundo do jogo é visualmente rico, e de notar que apesar de fazer referência de que é fortemente baseado nos clássicos de TLoZ, eu pessoalmente nunca joguei nenhum deles até ao momento, pode parecer engraçado para uns e blasfémia para outros mas a realidade é que o meu interesse por Zelda é praticamente inexistente, sendo que descarreguei mais de 70h no Breath of the Wild, e tenho curiosidade no Links Awakening e até no A Link to the Past, no meio disto tudo tiro as minhas referências da pesquisa que efetuei sobre o jogo e das opinião de outras pessoas, o engraçado nisto tudo é que apesar de não me sentir fascinado por TLoZ na maior parte do tempo, sempre nutri um sentimento de interesse pelos clones do mesmo, e é algo que me acontece com Metroid, apesar de não sentir interesse real na franquia sempre tive interesse em jogos do estilo metroidvania.

Visualmente nada mais tenho a dizer, o mundo do jogo é deslumbrante de se ver e as várias personagens que encontramos acabam a ser engraçadas de interagir, também acabamos em certos pontos a ter opção de escolha de certos elementos na história, porque como a mesma está a ser narrada os netos por norma chegam a ponto de discutir sobre por exemplo se o líder da guilda de ladrões é uma pirata ou um temível ninja, e fica à nossa escolha decidir se o seu avô vai continuar a história com a opção de ser realmente naquele ponto um ninja ou um pirata, são toques interessantes que elevam o nível da experiência que a Castle Pixel nos quer passar. A nível sonoro temos uma bela OST que nos acompanha pelos vários cenários, cavernas e momentos de ação que ajuda à imersão na experiência.

Em conclusão a opinião unânime é que este acaba a ser um super clone de jogos como TLoZ A Link to the Past, mas com a sua própria personalidade e vida própria que o fazem destacar-se, eu pessoalmente sobre isto não poderei dizer nada, só que Blossom Tale: The Sleeping King é um jogo fantástico a meu ver e que se joga fenomenalmente bem tanto em modo portátil como em modo docked na Switch, e que vos vai entreter durante uma belas horas ou ainda mais caso decidam fazer uma pausa da história e perder um bocado a explorar o mundo do jogo e o que o mesmo esconde de vocês.

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