Rise of Rana do estúdio HGames-ArtWorks s.r.o., é uma chegada recente à Switch e PC, neste caso tivemos a oportunidade de nos aventurar-mos na Switch neste jogo acção e aventura em mundo aberto com uma atmosfera que nos faz lembrar coisas como Goat Simulator, ou até um Saint’s Row.
A Premissa:
Aqui não existe bem uma história para seguir, somos apresentados como um ex-condenado recém liberto mas fora do normal, dando uma certa premissa de talvez anti-herói, ou de estarmos no papel de um vilão diria, talvez para justificar as tecnologias de mech e outras coisas mais fora do comum que o jogo nos vai eventualmente apresentando. Uma premissa mais sólida ou explicação teria sido bom, apesar de meio que irrelevante e irei na próxima secção elaborar um bocadinho no porquê, mas lá está se esperam algo mais explicativo não o vão encontrar aqui.
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| Captura feita por Gaming Power PT |
A (Tentativa) de Jogabilidade:
Hora bem, então, elaborando mas resumindo um jogo em que nos tentam dar de tudo e mais alguma coisas mas esquecem-se do mais importante, ter algo realmente funcional. As bases deste jogo lembram-me coisas como Goat Simulator, mas ao contrário desse que funcionava, Rise of Rana tenta ser demasiado a meu ver, também indo nesta espécie de comparação torna-se irrelevante o haver uma história assente.
Temos 2 mapas de cidade, não é que elas sejam muito grandes ou elaboradas mas são 2 que mesmo sendo pequenas por vezes pode ser um martírio atravessar as mesmas, isto porque andar a pé em corrida é demorado, usar súper velocidade esgota a barra de stamina, voar esgota a barra, usar o poder de corda digamos que nos pode fazer agarrar a pontos de edifícios em que depois podemos escalar as suas laterais mas que nem sempre funciona bem, até a escalada por vezes parece que esgota em que paramos de nos movimentar e se isto desse ainda era alguma coisa porque planar pelo ar em queda livre até que é funcional, ainda de mencionar que mesmo assim a dita corda que funciona como uma teia de homem-aranha dá jeito porque podem usar em pontos no chão, em que se se virem no meio do oceano usem-na para irem atravessando trechos de distância usando o fundo do mar.
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| Captura feita por Gaming Power PT |
Depois ainda temos os veículos, o mais interessante de usar e simples foi mesmo um helicóptero, porque de carro temos de usar o analógico para conduzir totalmente seja acelerar, virar ou travar o que nem sempre é ideal, mais valia mantér uma configuração do género era de PS1 por exemplo, aviões por vezes parece perdemos altitude sem motivo mas ainda dá, mota temos alguma falta de velocidade a meu ver e mesmo o movimento de virar parece que mota gira sobre si própria, e isto é só um trecho sobre movimentação, que podia não ser a mais ideal mas não acredito que não haja bases para fazer melhor.
Em termos de sermos um pseudo super ser sem explicação, temos ainda um sistema de XP em que podemos ao evoluir de nível gastar pontos a desbloquear e evoluir habilidades seja o de largar um super peido ou de formar um tornado, além disto podemos ganhar dinheiro para gastar em roupa, armas, veículos e até propriedades, ou seja isto tenta englobar uma ideologia do género GTAV imaginem com elementos de super ser mas que não é assim tão especial de corrida quanto isso. Depois é suposto haver digo eu missões para seguir, além das actividades possíveis, mas sinceramente não percebi, aliás começamos com um tutorial que eu nunca entendi se acabou ou não, mas deduzo que sim tendo em conta que ficou muita coisa além da troca de cidades disponíveis, o mini mapa e mesmo o mapa expandido são confusos e um caos em termos de indicações, percebe-se as lojas de armas que é a forma delas, do clube de dança porque é uma figura em movimento recreativo, mas de resto dificilmente ao início e depois no meio disto personagens com que podemos falar para realizar actividades estão espalhadas pela cidade, e não vou mentir, nas horas que gastei de volta de Rise of Rana não percebi se realmente havia algo principal a seguir.
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| Captura feita por Gaming Power PT |
As actividades que podemos realizar no jogo são várias, várias mesmo, mas era preferível ter por exemplo meia dúzia que fossem mais interessantes ou precisas, imaginem, há uma de recolha e entrega de pacotes com utilização de um drone, que se for preciso nos faz circular quase o centro da cidade toda numa missão de recolha e entrega que poderia ser mais pequena porque o drone não era propriamente dito rápido de movimento, depois iniciei uma actividade de ser policia, porque sim podemos ser algumas profissões, em que a missão era supostamente desfazer-me do carro em que deduzo que era do carro da policia que conduzia porque não encontrei mais indicação nenhuma, atirei o carro ao mar e basicamente falhei a missão por acabar o tempo da mesma, o carro não ficou realmente destruído, ainda tentei lançar uns rockets na sua direcção mas não percebi se eles iam para o espaço depois de atravessarem a linha de água porque rebentarem debaixo de água ou no veículo não rebentaram de certeza, mas há assim falhas digamos que magoam a rejogabilidade, ou mesmo a vontade de fazer actividades no jogo que acabam a ser necessárias para fazer dinheiro que é preciso para adquirir coisas.
Para fechar esta secção posso mencionar mais é questões de performance, para um jogo com um aspecto da era PS2 quase, digamos que está mal optimizado para uma Nintendo Switch, em que dá para sentir umas boas quedas de frames que não me admira pois já o entrar no jogo além do menu principal é uma operação um pouco mais demorada, ele eventualmente lá estabiliza mas mesmo assim é notável, posso ainda dizer que há momentos em que botões de menus parecem não funcionar como o de abrir a barra de ferramentas que deixa entrar no ecrã de habilidades em que na última actualização isto parece ter sido um bocadinho de nada optimizado, mas mesmo assim, nota-se falhas como o durante uns momentos parecer que o menu radial de escolha de arma parece não funcionar mas em que depois estabiliza e começa a dar, mesmo assim nisto tudo há uns alturas engraçadas como o ver npc’s a vomitarem-se por causa do nosso super peido, ou fugirmos à policia montados num monociclo, policia essa que tem um sistema de estrelas de procurado em vigor que escala o tipo de forças policiais que vêm atrás de nós, mas em que essas alturas não compensam o restante de falhas actuais.
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| Captura feita por Gaming Power PT |
A Conlusão da Massada:
Indie games em geral hoje em dia têm um grande impacto na comunidade gaming e cada vez mais pela positiva com experiências bastante imersivas seja na jogabilidade ou nas histórias que nos contam, mas, como em tudo e até nos AAA há outros que ficam bastante aquém das expectativas e Rise of Rana acaba a ser um deles, com promessa de actualizações e optimizações, mas que de momento não é algo que consiga realmente recomendar, ficando um pouco aquém até na sua meio que premissa à lá Goat Simulator.
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| Captura feita por Gaming Power PT |
Esta análise foi feita com uma chave gentilmente cedida pela HGames-ArtWorks s.r.o.,.






Obrigado pela análise interessante. Parece que o autor do artigo não encontrou as habilidades que servem para aumentar a capacidade de energia e também para melhorar a regeneração de energia. O personagem pode subir de nível e, depois disso, torna-se muito mais poderoso do que no início. O autor do artigo jogou sempre no nível 1 — o que é semelhante a jogar Diablo no nível 1 sem usar os pontos de habilidade para melhorar a stamina e a mana; desse modo, não se chegaria muito longe.
ResponderEliminarNo entanto, na próxima atualização, que será lançada em alguns dias, haverá um tutorial aprimorado para que os jogadores aprendam melhor a usar as habilidades e poderes, além de melhorias na condução dos veículos e muito mais.
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